

Flagrante de 1997. Anael de Souza e Silvia Helena Dantas (na foto) tinham acabado de comprar a área de 60 hectares que quatro anos depois se transformaria em RPPN.






Em sequência: primeira versão da atual recepção da RPPN.
Rapel e tirolesa na Cachoeira do Cerradão e passeio a cavalo da fazenda do Zé Mário até a Cachoeira do Nego.










Detalhe importante: para fazer o levantamento, ela pediu a consultoria informal de um “mateiro”. E quem se prontificou foi o produtor de queijo canastra Zé Mario. A parceria rendeu a identificação de cerca de 100 espécies ao longo da trilha que vai da recepção da reserva até a cachoeira.
Agora, 20 anos depois, um novo levantamento dará origem a uma nova trilha interpretativa da flora, com mais espécies.
Mitzi Brandão, já falecida, foi uma das mais respeitadas especialistas em flora de Minas Gerais. Foi autora de vários livros, pesquisadora da EPAMIG – Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais e recebeu duas homenagens marcantes: deu nome a uma reserva em Santa Rita do Sapucaí, MG (Reserva Biológica de Santa Rita Mitzi Brandão) e a uma nova espécie de planta do gênero Mimosa, a Mimosa Mitzi, típica dos campos rupestres de Minas.










Levantamento de atrativos e lançamento de roteiros na região da Canastra, no primeiro ano da agência Tamanduá Ecoturismo. Fernando Leite, que ajudou Anael de Souza e Silvia Dantas a criar a agência, faz passeio de barco com convidados na confluência dos rios Samburá e São Francisco. Anael, Fernando e Silvia percorrem de jipe Niva e de bike a estrada da parte alta do Parque Nacional. E turistas andam a cavalo na trilha do Cerradão, hoje permitida apenas para caminhada.



Em 20 anos, a vegetação cresceu e se aproximou da casa que, fotografada mesmo ponto, se tornou invisível.


Apenas com o fim das queimadas e das roçadas, o corte de arbustos e pequenas árvores.




Uma paisagem quase vazia, desértica, desmatada e ameaçada pelo fogo, dá lugar à exuberância das águas e das matas 20 anos depois.⠀